Insatisfeito por não ser aproveitado no time do Fluminense, o atacante Adriano Magrão, ex-Vila Nova, Anapolina, pediu à diretoria que rescinda seu contrato, que vai até o final do ano. Ele não revelou, mas deve ir para o Yokohama FC, do Japão.
"Se não posso jogar no Fluminense, posso jogar em outros grandes clubes do Brasil. Pedi para sair, depois de uma conversa com o Renato (técnico) que me aconselhou falar com a diretoria”, explicou.
Adriano Magrão está nas Laranjeiras desde 2005, depois de passagem destacada pelo Anapolina, na Série B do Brasileiro. No início da temporada seguinte, o jogador teve bom desempenho, marcando cinco gols em três jogos. Mas foi barrado por Tuta, agora no Grêmio, e perdeu espaço no time, sendo emprestado em seguida para o Sport, que à época disputava a segunda divisão nacional.
De vilão a herói
Nesta temporada quase deixou o clube, mas ficou à pedido do técnico Paulo César Gusmão. No final se tornou peça importante na conquista da Copa do Brasil, sendo artilheiro do time, com quatro gols e dando passe para o gol do caneco.
Neste ano, ficou no Fluminense a pedido do técnico Paulo César Gusmão, mas só foi ter oportunidades com Renato Gaúcho na reta final da Copa do Brasil. Acabou se tornando destaque do time na conquista da taça, sendo o artilheiro com quatro gols e dando passe para o gol do título.
Mas voltou ao ostracismo com a chegada de Somália, do são Caetano, durante as primeiras rodadas do Brasileirão. Além disso, Magrão reclamou da falta de valorização de seu trabalho por parte da diretoria. Segundo ele, seu salário é um pouco maior do que dos jogadores do time juniores e ganha muito menos do que faturava no Sport, ano passado. Além disso, garante que tinha a promessa da diretoria de ter seu salário aumentado. Até agora, nada. Por isso, vai embora mesmo.
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